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Com a situação, o trânsito naquele trecho se torna confuso, deixando os motoristas estressados |
Conversamos com algumas pessoas que por ali passavam e as respostas foram semelhantes, todas falaram que não tem como deixar o sinaleiro sem funcionamento. Para o motorista Antonio Vieira que precisa passar naquela rua todos os dias, diz que no horário de ‘pico’, fica impossível, o congestionamento é muito grande. Já o diretor do Colégio Estadual Elza Scherner Moro, Luiz Guilherme Afonso, comenta que durante a entrada e saída dos alunos é necessário aumentar a atenção, já que o fluxo de carros é muito grande nesse horário. “As autoridades já deveriam ter resolvido esse problema, mas infelizmente temos que passar por mais essa situação”, lamenta Afonso.
O diretor do Departamento Municipal de Trânsito (Demutran), Eduardo Camargo Umbria informou que o sinaleiro foi implantado através de uma contrapartida viária, sendo que o custo do fornecimento e implantação foi bancado por uma empresa do município. “Fica impossível colocar o semáforo em operação, pois a Rua Eliud Alves Pereira, obrigatoriamente necessita ser alterada para sentido único de circulação viária, caso contrário, teremos problemas de congestionamentos e, consequentemente, de segurança, afirma Umbria. “Mas acredito que dentro de uns 30 dias conseguiremos colocar o sinaleiro em funcionamento, porém, eu dependo ainda da Secretaria Municipal de Urbanismo e da Secretaria Municipal de Viação e Obras Públicas”, conclui o diretor.
Para Úmbria colocar um agente de trânsito no local não seria a solução. “A presença da Guarda Municipal (GM) neste caso, onde existe um alto fluxo de veículo, pode causar mais problemas ligados a congestionamentos, pois os condutores ao verem uma viatura, acabam diminuindo a velocidade ou param para pedir informações, piorando ainda mais a circulação de veículos”, explica Umbria. “O efetivo da GM no local acaba sendo restrito para operações que envolvem grande período de tempo, então, sinceramente, não é a melhor solução”, diz. “Realmente estamos trabalhando para viabilizar a sua ligação, porém, em função da finalização das obras para a Copa do Mundo, muitas programações necessitaram ser alteradas, mas não esquecidas”, conclui.
Jornalista Shirley Pontes.
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